domingo, 5 de junho de 2011

Brevidade...

 A nossa vida é feita de pequenos momentos. Alguns tão miúdos que quase não percebemos.
Esquecemos, portanto, de atentar que na rapidez da vida, os pequenos momentos podem se tornar eternos e prazerosos.
Por isso, é preciso sorrir mais, conversar mais, brincar mais, valorizar-se mais, amar mais, passear mais, agradecer mais, viver mais...
Afinal tudo é passageiro e cada dia é menos um dia da nossa existência.
Façamos essa existência valer a pena!!!
Não importa quais são os motivos das tuas lágrimas, pois, elas cessarão...
Deus abençoe a todos! 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que é Tanatologia?

          Podemos considerá-la como uma vertente da Psicologia especialmente interessada pelo entendimento da morte no desenvolvimento humano, visto que a morte é uma das características peculiares ao homem (O ser vivo, nasce, cresce, reproduz e morre).
          Sabemos que nascer, se desenvolver e morrer são fatos naturais pertencente ao ciclo vital de qualquer ser vivo. Mas, como somos seres pensantes, a morte se apresenta como algo inalcançável a nossa inteligência e consciência. Inalcançável por suas características de irreversibilidade e mistério.  Por isso o assunto “morte” torna-se uma carga de emoções capaz de abalar nosso ser existencial.
          Somos educados para viver com qualidade. A pulsão de Eros é explicitamente derramada em nosso “ser”. Somos “condicionados” a interditar e negar a nossa mortalidade. Ainda quando religiosamente nos dobramos a morte, fazemos porque acreditamos em um a outra “vida”.

          A negação da morte é tão intensa, que nos dias atuais as empresas responsáveis pelos funerais, fazem maquiagens nos corpos, para que haja fantasiosamente aspecto de “vida”. Outra situação que evidencia quão grande é a rejeição sobre o assunto é a fortuna gasta em congelamentos com promessas de possível vida após um determinado tempo. Pode parecer horrível e inacreditável, mas é a mais pura realidade. (KÜBLER-ROSS, 2008)
          Como a sociedade não permite que se fale sobre o assunto, achando até que é um mau presságio, a humanidade continua sem esclarecimentos, assim o sofrimento é muito maior. Em muitos casos, as pessoas não sabem que o que estão sentindo no processo de luto é natural e acham que estão enlouquecendo. Tudo isso é falta de conhecimento. Não há receitas mágicas, nem respostas prontas para fazer com que aceitemos a morte, mas a educação para a morte permite uma busca do verdadeiro sentido de existir.
          O progresso, a tecnologia, a ciência, a arte estão empenhados em prolongar a vida. No entanto, a vida precisa ser “humanizada”, visto que o fim da mesma é inevitável.
             A morte está correlacionada com a vida e não com o adoecer.
            Ninguém morre porque está doente e sim porque está vivo.